Depois de várias fases opinativas (sempre foi não até hoje) quanto ao conceito de blogue e quanto à vertiginosa disseminação actual destes pequenos lugares de encontro, resolvi criar o meu... em jeito de diário de bordo de uma viagem que todos os dias tem encontro marcado com o Tempo, por isso estará repleto de generalidades, banalidades, comentários, reflexões, imagens, sons... Será bem-vindo a comentar quem vier por bem, mesmo que seja para discordar...
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Romeiro...
Frio...
Descobri uma função no termómetro do meu carro que não conhecia. Esta tarde, a caminho das Sete Cidades, a temperatura desceu a 1ºC. E... eis que um cristal de gelo subitamente se iluminou no visor do carro junto ao termómetro. Nunca tinha estado (pelos menos por cá) tão próxima dos 0ºC. Que frio! Não tenho a certeza, mas penso que até vi dois ou tres flocos de neve a cair.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Depois da tempestade... nem sempre vem a bonança!
Há cerca de meia-hora, o Presidente da Câmara do Funchal foi entrevistado em directo pela SIC Notícias, numa tentativa de tranquilizar os habitantes da ilha da Madeira sobre a previsão de mau tempo para esta madrugada. Se eu morasse lá, a segurança com que afirmou "Eu disse que ia começar a chover às 18 horas e começou a chover às 18 horas" ter-me-ia deixado bem mais preocupada. Previsão por previsão, por que razão os governantes da Madeira ignoraram as previsões dos especialistas que foram entrevistados neste programa da RTP2 em 2008?
Se calhar estou a ficar demasiado má-língua ou então o efeito da comunicação social mais sensacionalista está a produzir estranhos efeitos em mim...
Observações finais: a renúncia à declaração de calamidade pública na Madeira para não prejudicar o turismo local, bem como o estranho caso do avanço e recuo do número de mortos têm-me deixado bastante estupefacta. No primeiro caso, acho um grande disparate; no segundo, espero que tudo o que tem sido divulgado corresponda à verdade.
Preocupação final: as obras na ilha de S. Miguel a propósito das SCUT, em que se estão a esventrar montanhas, a retalhar encostas. Ao passar pela zona de Água d'Alto, assustei-me verdadeiramente.
Sobre o tempo...
"Primeiro, procura-se vencer o tempo.
Depois, acompanhá-lo.
Finalmente, conquistá-lo contra a amnésia.
Sim, vive-se sempre contra o tempo, sem jamais o derrotar,
Combates de retaguarda. Haverá outros...?"
Marcello Duarte Mathias, O Diário de Paris
Depois, acompanhá-lo.
Finalmente, conquistá-lo contra a amnésia.
Sim, vive-se sempre contra o tempo, sem jamais o derrotar,
Combates de retaguarda. Haverá outros...?"
Marcello Duarte Mathias, O Diário de Paris
Sobre a liberdade...
"Homem livre não é o asceta cujo desprendimento corresponde a uma provação permanente. Livre é aquele que reduz ao mínimo a sua dependência do mundo exterior e dos outros, embora com ambos convivendo."
Marcello Duarte Mathias, O Diário da Índia
Marcello Duarte Mathias, O Diário da Índia
Sobre a paixão...
"A característica especial da paixão é arder até às cinzas e extinguir-se por completo. Então as cinzas são sopradas pelo vento e nada mais resta."
João Aguiar, A Voz dos Deuses
João Aguiar, A Voz dos Deuses
Sobre a solidão...
"Não. A minha solidão
não é uma invenção
para enfeitar o céu estrelado...
... mas este deitar-me de súbito a chorar no chão
e agarrar a terra para sentir um Corpo Vivo a meu lado."
José Gomes Ferreira
não é uma invenção
para enfeitar o céu estrelado...
... mas este deitar-me de súbito a chorar no chão
e agarrar a terra para sentir um Corpo Vivo a meu lado."
José Gomes Ferreira
Sobre o amor...
"Antes do amor havia nada. Logo a seguir, tu
Antes da separação havia nada. Logo a seguir, saudade
Do nada aconteceu tudo."
Fernando Carvalho Rodrigues
Antes da separação havia nada. Logo a seguir, saudade
Do nada aconteceu tudo."
Fernando Carvalho Rodrigues
Sobre a amizade...
Apesar de me ter desgostado um pouco da escrita de Paulo Coelho, no caderninho das citações ainda há uma grande lista de passagens que me parecem bastantes pertinentes. Li, por exemplo, O Zahir há uns anos sem a paixão com que li O Alquimista ou Na Margem do Rio Piedra Sentei e Chorei. No entanto, o seguinte excerto nunca me passou desapercebido:
"Os verdadeiros amigos são aqueles que estão ao nosso lado quando as coisas boas acontecem. Eles torcem por nós, alegram-se com as nossas vitórias. Os falsos amigos são os que só aparecem nos momentos difíceis, com aquela cara triste, de "solidariedade", quando na verdade o nosso sofrimento está a servir para os consolar nas suas vidas miseráveis".
Paulo Coelho, O Zahir
"Os verdadeiros amigos são aqueles que estão ao nosso lado quando as coisas boas acontecem. Eles torcem por nós, alegram-se com as nossas vitórias. Os falsos amigos são os que só aparecem nos momentos difíceis, com aquela cara triste, de "solidariedade", quando na verdade o nosso sofrimento está a servir para os consolar nas suas vidas miseráveis".
Paulo Coelho, O Zahir
Sobre a coragem...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Em resposta...
Seguindo a tendência nacional de forte abstenção em matéria de votações, só se registou uma resposta à questão do quizz de ontem. São seguradamente imagens de uma cidade holandesa, Amesterdão de seu nome. O facto de se ter proposto Maastricht já me fez procurar algumas fotografias (se bem que virtualmente) para encontrar possíveis semelhanças. E assim se conhecem coisas novas...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Frio a caminho...
Momento zen do dia...
Pode parecer que estou novamente a falar de política, mas não é bem verdade...
Há poucos minutos vi uma reportagem num canal televisivo de notícias em que Michel Platini (ex-eterna-glória futebolistica e actual Presidente da UEFA) fez questão de falar em português para entregar um importante prémio a Eusébio: o «UEFA Presidents Award». Confesso que a mistura do italiano com o francês culminou num português quase perfeito. Para além disso, o esforço despertou-me algum carinho e admiração pelo senhor. Bem melhor foi de certeza do que a tentativa de castelhano que ouvi no outro dia a António Vitorino, num evento qualquer em Espanha (desculpem-me as imprecisões espácio-temporais). Bem melhor esteve também Marcelo Rebelo de Sousa que optou por falar em português no mesmo encontro. Se calhar a audiência percebeu-o melhor...
Há poucos minutos vi uma reportagem num canal televisivo de notícias em que Michel Platini (ex-eterna-glória futebolistica e actual Presidente da UEFA) fez questão de falar em português para entregar um importante prémio a Eusébio: o «UEFA Presidents Award». Confesso que a mistura do italiano com o francês culminou num português quase perfeito. Para além disso, o esforço despertou-me algum carinho e admiração pelo senhor. Bem melhor foi de certeza do que a tentativa de castelhano que ouvi no outro dia a António Vitorino, num evento qualquer em Espanha (desculpem-me as imprecisões espácio-temporais). Bem melhor esteve também Marcelo Rebelo de Sousa que optou por falar em português no mesmo encontro. Se calhar a audiência percebeu-o melhor...
Primavera?
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Politiquices...
Quem me conhece sabe que raramente falo de política, muito menos me envolvo em grandes discussões sobre partidos, direita, esquerda (para mim ainda me parece tudo a mesma coisa). No entanto, os acontecimentos dos últimos dias, meses, anos têm-me deixado um pouco irritada com o que por aí vai.
A lista da nossa vergonha pública (política) é longa. Parece que (exceptuando outros escândalos e controvérsias mais antigos) tudo começou com o caso Casa Pia. Depois, os sucessores são vários e ilustres: licenciatura de Sócrates, Freeport, Apito Dourado, Face Oculta...
Para tudo isto, só tenho quatro observações:
1 - ou o "ilustre peito lusitano" acordou de um longo sono de ingenuidade colectiva ao pensar que nos bastidores da política não há jogos de poder, uma "corrupçãozita aqui, outra acolá";
2 - ou os políticos actuais estão a perder ancestrais capacidades de nos iludirem e manipularem tão bem que pensamos que realmente lutam para defender a res publica;
3 - ou os jornalistas actuais são muito mais espertos;
4 - ou realmente a situação é tão grave que está a rebentar pelas costuras...
A verdade é que não se sabe quem tem razão... Ou melhor, provavelmente meia dúzia até sabe...
De qualquer modo, por mais apartidária que possa parecer, ainda me resta alguma esperança em acreditar que a existência de partidos políticos é um sinal vivo de democracia. Sem eles, sem ela, estaríamos possivelmente bem pior.
Se vou votar no Dr. Fernando Nobre para Presidente da República? Não sei ainda... Mas, ontem, soou-me bastante tentadora a ideia... Espero é que o país não faça dele um novo Obama!
A lista da nossa vergonha pública (política) é longa. Parece que (exceptuando outros escândalos e controvérsias mais antigos) tudo começou com o caso Casa Pia. Depois, os sucessores são vários e ilustres: licenciatura de Sócrates, Freeport, Apito Dourado, Face Oculta...
Para tudo isto, só tenho quatro observações:
1 - ou o "ilustre peito lusitano" acordou de um longo sono de ingenuidade colectiva ao pensar que nos bastidores da política não há jogos de poder, uma "corrupçãozita aqui, outra acolá";
2 - ou os políticos actuais estão a perder ancestrais capacidades de nos iludirem e manipularem tão bem que pensamos que realmente lutam para defender a res publica;
3 - ou os jornalistas actuais são muito mais espertos;
4 - ou realmente a situação é tão grave que está a rebentar pelas costuras...
A verdade é que não se sabe quem tem razão... Ou melhor, provavelmente meia dúzia até sabe...
De qualquer modo, por mais apartidária que possa parecer, ainda me resta alguma esperança em acreditar que a existência de partidos políticos é um sinal vivo de democracia. Sem eles, sem ela, estaríamos possivelmente bem pior.
Se vou votar no Dr. Fernando Nobre para Presidente da República? Não sei ainda... Mas, ontem, soou-me bastante tentadora a ideia... Espero é que o país não faça dele um novo Obama!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Pé de valsa...
Se eu fosse mentirosa, diria que tinha dançado esta valsa num salão espelhado em Veneza neste Carnaval...
A 25 de Janeiro perguntei...
Esta bem podia ser a resposta à pergunta que lancei há uns "posts" atrás. Curiosamente, foi lendo o livro, que me fez pôr a questão, que encontrei a resposta:
"Nunca li muito porque quisesse saber mais. Aliás sei muito pouco. Quanto mais leio mais sei que menos sei. Mas li por outra razão: para encontrar, entre os livros, tantos, os que são bons. E para defender estes como quem, entrincheirado, defende a própria beleza da vida. Não os que são bons em si mesmos - isto é, o cânone dos 'clássicos'. Mas aqueles que são-bons-para-mim ('ça me regarde'). Os meus encontros decisivos. Os meus rostos redentores. Sei que são poucos. Mas ainda não sei qual a lista definitiva. Leio para aprender os seus nomes. Para prolongar a lista. Para a tornar perfeita. E quanto mais leio mais me confirmo na convicção de que alguns dos encontros fundamentais estão ainda por fazer."
Eduardo Prado Coelho, Tudo o que não Escrevi, vol.1, p. 189
"Nunca li muito porque quisesse saber mais. Aliás sei muito pouco. Quanto mais leio mais sei que menos sei. Mas li por outra razão: para encontrar, entre os livros, tantos, os que são bons. E para defender estes como quem, entrincheirado, defende a própria beleza da vida. Não os que são bons em si mesmos - isto é, o cânone dos 'clássicos'. Mas aqueles que são-bons-para-mim ('ça me regarde'). Os meus encontros decisivos. Os meus rostos redentores. Sei que são poucos. Mas ainda não sei qual a lista definitiva. Leio para aprender os seus nomes. Para prolongar a lista. Para a tornar perfeita. E quanto mais leio mais me confirmo na convicção de que alguns dos encontros fundamentais estão ainda por fazer."
Eduardo Prado Coelho, Tudo o que não Escrevi, vol.1, p. 189
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Em Noite S. Valentim...
(a imagem foi "roubada" daqui: recantodasletras.uol.com.br)
Será que todos os grandes amores têm de ser grandes (a repetição é propositada), efémeros e infelizes? Pelo menos a literatura, o cinema e a História assim os narram, e longa é a lista: de Romeu e Julieta, Tristão (este já levava no nome o destino de eterna tristeza) e Isolda, Inês de Castro a Love Story, O Paciente Inglês?
Será que todos os grandes amores não resistem à passagem do tempo, à banalidade do quotidiano, às listas de compras do supermercado, às dívidas no banco?
Será que a morte ou outro incontornável motivo têm de aparecer antes para que para sempre este amor seja recordado, enaltecido? Será que o amor perdura na ausência do outro, dos próprios?
Se calhar, em vez de se celebrar o Dia dos Namorados (aqueles embevecidos seres que trocam peluches, cartões, rosas vermelhas e jantares à luz das velas que eles próprios não cozinharam), dever-se-ia comemorar o Dia do Marido e da Mulher... Se calhar é entre eles que floresce o verdadeiro amor. São eles os grandes sobreviventes de um sentimento que um dia floresceu - culpa de Cupido. A eles só lhes resta ficar por aí à espera de alguma morte natural, da extinção da sua própria paixão...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Sem título...
Para além de todos as razões pelas quais admiro e adoro a minha mãe, ter um quadro aasim pintado por ela no meu local de trabalho não só me enche de orgulho, como também me permite viajar para outras terras, outros tempos... sem sair do lugar, nem que seja por breves minutos. A viagem real ao Egipto está, sem dúvida, na lista das prioridades. Até lá...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Eu Vou!!!!!!...
O slogan não é novo, mas não resisti...
Por razões de segurança cortei os códigos de barras do bilhete... Deve ser mais uma das minhas preocupações descabidas, mas...
No caso de persistirem dúvidas, sim, é verdade, coloquei a imagem aqui para fazer um bocadinho de inveja.
Há dias em que o carteiro traz correspondência interessante. A ida à caixa do correio hoje deixou-me mais bem-disposta do que o habitual.
Em contratempo...
Sem querer influenciar os meus leitores (até porque a sondagem ainda está a decorrer) e a poucas horas do início das hostes carnavalescas, tenho algo a confessar... não gosto do Carnaval, ou melhor, de alguns carnavais, a saber: todos os que envolvem "cabeçudos", "barbudos", "cabeludos"; meninas em (nu)kini (a fingir que sabem sambar, em terras que tilintam de frio nesta altura do ano, neste hemisfério; o seu a seu dono - samba é Brasil, não é Mealhada, Madeira...); batalhas de limas, balões e outros derivados do plástico; "Auroras insinceras", amigos do Charlie Brown; parvoíce geral...
Se eu pudesse votar na minha sondagem, elegeria a malassada como a Rainha da festa para fazer o gosto ao Rei Momo.
Para mim, o espírito do Carnaval está no Rio de Janeiro (e não precisava de lá sair) e está em Veneza. Por isso, se houver por aí alguém com vontade de me surpreender, a dica é: dois bilhetes de avião para Veneza por três dias. Domingo seria um bom dia para partir. Se assim não for, só me resta a esperança de ser raptada por um arlequim misterioso em plena Praça de S. Marcos, mesmo por baixo do relógio astronómico.
Já virei a ampulheta...
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
"Sinnerman": sugestão para a Grande Final dos Ídolos...
Confesso que gostava de ouvir a Diana cantar esta música...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
De regresso a bons e velhos hábitos...
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Sugestão para a Grande Final dos Ídolos... Se o Filipe cantasse assim, até mereceria ganhar...
"A finger' s touch upon my lips
It' s a morning yearning
Pull the courtains shut, try to keep it dark
But the sun is burning
The world awakens on the run
And will soon be yearning
With hopes of better days to come
It' s a morning yearning
Another day, another chance to get it right
Must I still be learning
Baby crying kept us up all night
With her morning yearning
Like a summer rose, I' m a victim of the fall
But i' m soon returning
Your love' s the warmest place the sun ever shines
My morning yearning"
A propósito de contrastes...
"Se não fosse a montanha, não seríamos tocados pela magnificência da planura." (provérbio chinês)
Sempre encontrei nos contrastes uma fonte de interesse inesgotável. Depois aprendi que a sabedoria oriental os tinha tão bem sintetizado nos princípios do Yin e do Yang, que a moral criara o Bem e o Mal... Pondo de lado as questões metafísicas, quem nunca experimentou imaginar um quente e lindo dia de Sol, quando o termómetro teima em descer e a chuva tudo esfria? Quem, após uma má notícia ou um período de maior passividade, nunca vibrou com um pequeno gesto de amizade ou com um renovado ânimo para realizar novos projectos?
Sempre encontrei nos contrastes uma fonte de interesse inesgotável. Depois aprendi que a sabedoria oriental os tinha tão bem sintetizado nos princípios do Yin e do Yang, que a moral criara o Bem e o Mal... Pondo de lado as questões metafísicas, quem nunca experimentou imaginar um quente e lindo dia de Sol, quando o termómetro teima em descer e a chuva tudo esfria? Quem, após uma má notícia ou um período de maior passividade, nunca vibrou com um pequeno gesto de amizade ou com um renovado ânimo para realizar novos projectos?
Sabedoria popular...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Hoje no Teatro o tempo passou mais devagar: "Amália Hoje"
Sónia Tavares: A VOZ
Fernando Ribeiro: o charme (apesar de não ser uma opinião consensual na fila)
Paulo Praça: a energia
Nuno Gonçalves: as palavras e a paixão pelos golfinhos (só quem esteve presente vai entender)
Em conclusão, belo espectáculo. E não foi só pela "Gaivota" (que tanto tem feito chorar o Ricardo Pereira na telenovela). Foi também pela simpatia, qualidade e... pelos sorrisos na sessão de autógrafos. Enrascada como sou, só consegui fazer sair um "Boa Noite" em si bemol. Tive medo de desafinar no refrão. Aqui, que ninguém nos ouve: "Que perfeito coraçããããooo!"
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Se eu avatar, se tu avatares, se ele avatar...
Que me desculpem os meus amigos cinéfilos com opiniões mais fundamentalistas contra este tipo de filmes a beirar a ficção científica, mas, esta tarde, eu conjuguei o verbo avatar na primeira pessoa do singular... e gostei.
Sem querer estar aqui a defender géneros cinematográficos (até porque gosto de vários), a evolução tecnológica pode também criar obras esteticamente válidas... desde que se conte uma boa história.
Para finalizar,Ana,esta observação é para ti: se o cinema continuasse na fase da mudez monocromática, o que seria do "Paciente Inglês"? Realmente, a preto e branco, os olhos do Ralph Fiennes não teriam o mesmo brilho!!!
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