sábado, 14 de agosto de 2010

Namasté...

      Não sei quantas ampulhetas precisarão de ser tombadas até ao dia 31... Uma coisa é certa: o tempo só voltará a passar por aqui nesse dia.

P.S. Aviso à navegação: este post foi agendado previamente. A esta hora estou algures entre Zurique e Nova Delhi, sob o efeito de uma dose considerável de "Viabom".

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Imagens de arquivo X...

(Mosteiros, 29/8/09)

"The real voyage of discover consists not in seeking new landscapes, but in having new eyes."
Marcel Proust

Foi (só) há 65 anos...

      Dia escolhido: 6 de Agosto (1945);
      Local: Hiroxima, Japão;
      Avião: B-29, "Enola Gay";
      Nome de código da bomba: "Little Boy".

      Ao assistir à destruição sem paralelo provocada pela Bomba Atómica (produto de algumas das mais brilhantes mentes da altura), a Humanidade foi levada a questionar-se sobre que rumo teria a civilização e todo o avanço técnico conquistado, que passou a mover-se paralelamente em dois pólos: a dimensão criadora e a destruidora. 
      A atitude optimisto-humanista do ser humano que se desenvolveu essencialmente a partir do Renascimento parecia ter conduzido, ironicamente, não a uma maior dignificação da sua acção, mas à desumanização, à barbárie, às Guerras Mundiais. A esperança que se depositou na ciência fez o homem crer na sua imortalidade e no seu controlo sobre o tempo. A descoberta da sua finitude fá-lo entrar em crise e ruptura. De facto, depois da 2.ª Guerra Mundial e, principalmente, desde meados dos anos 50, o conceito de Pós-Modernidade tem vindo a ser adoptado por alguns autores que, no seguimento do que afirmou Arnold Toynbee (criador do conceito), acreditam que a Modernidade falhou. Fokkema, em História Literária: Modernismo e Pós-Modernismo, inclusivamente defende que “o pós-modernista parece ter abandonado qualquer esforço no sentido de representar o mundo de acordo com as convicções e a sensibilidade de um sujeito”, na medida em que preconiza uma “preferência pela não selecção ou por uma quase-não-selecção, numa rejeição de hierarquias discriminadoras e numa recusa da distinção entre verdade e ficção, entre passado e presente, entre relevante e irrelevante”. (Douwe W. Fokkema, História Literária: Modernismo e Pós Modernismo, Lisboa, Vega Universidade, [s.d.], p. 66)

Sobre o Amor...

(Estátua alusiva a Julieta, Verona, 2009)

"Se tens coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia."
José Saramago

Este blogue também sabe divertir-se...

     (O vídeo chegou por email, e assim o reproduzo com a nota informativa que veio anexa. Não confirmei a sua veracidade científica! Se for verdade, é extraordinário; se for mentira, é muito engraçado!)

"ESTE É UM VIDEO FRANCÊS, DOCUMENTADO EM ÁFRICA, SOBRE UMA ÁRVORE QUE CRESCE EM ÁFRICA E QUE PRODUZ UMA VEZ POR ANO UMA FRUTA MUITO SABOROSA CHAMADA AMARULA, QUE CONTÉM UMA ALTA PERCENTAGEM DE ÁLCOOL (17%). NESSA ÉPOCA DO ANO OS ANIMAIS DESLOCAM-SE PARA IR COMER A FRUTA, E O ENGRAÇADO É QUE ATÉ SE AJUDAM UNS AOS OUTROS PARA A CONSUMIR!"

P.S. Eu sei que há o licor Amarula, mas daí a fazer este efeito antes de engarrafado...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ao ritmo do OM...


Depois de mais de dois anos de intervalo, esta tarde voltei a encontrar-me com a Ioga. Foi como voltar à estaca zero. Após um período de treino quase diário, parar bruscamente só podia ter este desfecho. Tenho de reaprender todos os equilíbrios que ficaram pelo caminho para poder sentir novamente a paz, a energia e a tranquilidade que a harmonia entre o corpo e a mente, ao ritmo da respiração, são capazes de dar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010