Conseguir responder a tempo a agradecer e a devolver os votos de "Bom Ano" a quem mos deu, a correr, de passagem, como quem diz "Bom-dia". Bem que me virava para trás, mas muitas vezes já não ia a tempo. Quem me desejava o "Bom Ano", não esperando qualquer resposta, já seguira viagem. Nem sei se ouvia a resposta. É que retribuir um "Bom-dia" é algo que o cérebro processa com relativa rapidez (pelo menos o meu). Mas, dizer "Obrigada. Para ti também um bom ano" ou "Igualmente. Obrigada. Bom ano novo.", se é para ser dito com sentido e alguma convicção, deve ultrapassar a barreira meio envergonhada, meio contida do murmúrio. Prefiro (e não levo a mal) se não se disser nada quando não houver condições para fazê-lo. Ou então o problema é meu e do centro pessoal de processamento de dados, que anda a perder uns megabites de memória virtual.