(Sirmione, Lago Garda, 2009)
Ponte suspensa sobre um rio que desagua... ao contrário
Da foz caudalosa para a tímida nascente virginal
Do presente para o passado
Da morte para a vida.
A memória não tem futuro
Mesmo quando o presente nele mergulha
Em apneia corajosa
Como quem veste um invisível sari
Que a mão ainda não teceu
Ou que o tempo ainda não desbotou.
Catarina Alves