1.ª - Indignação de Ana Jorge, Ministra da Saúde, com o facto de o cidadão comum se ter prevenido e "aviado" algumas receitas antes da data limite da subida dos preços dos medicamentos e, em alguns casos, as farmácias terem alertado os seus clientes sobre estas alterações na comparticipação dos medicamentos, o que levou a um aumento das vendas antes dos preços dispararem.
- Resultado: alguns portugueses pouparam uns euros; o estado angariou menos uns milhões. Se houvesse dúvidas de que o desespero com a dívida pública está a atingir o governo, o nervosismo da ministra tê-las-ia afastado por completo.
- Perplexidade: não deviam os ministros concentrar a sua atenção na defesa e protecção dos cidadãos do seu país e disfarçar um pouco melhor a sua missão em nos explorarem o máximo que podem? Se eu for à bomba de gasolina encher o depósito antes da meia-noite de um qualquer dia de subida do preço do combustível, quem vai "ralhar" comigo?
2.ª - A TAP exigiu ao estado o pagamento dos prejuízos decorrentes da cimeira da NATO que decorrerá brevemente em Lisboa, devido aos previsíveis atrasos nos voos, às restrições do espaço aéreo, ao consumo extraordinário de combustível pelo facto de os aviões terem de aguardar no ar o momento da aterragem.
- Perplexidade: a TAP costuma pagar aos seus clientes quando há atrasos nos voos e se esperam eternidades à espera da bagagem? É que time is money para nós também...