sábado, 31 de dezembro de 2011

Gran Torino...


É com o filme "Gran Torino" (visto pela primeira vez esta tarde), uma história de amizade brilhantemente contada por Clint Eastwood, que cumprimento, neste último dia do ano, todos os que, ao passarem por aqui, se tornam cúmplices do meu tempo... Até para o Ano, que é como quem diz... até Amanhã!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sobre os (re)começos...

"A única alegria neste mundo é a de começar. É belo viver, porque viver é começar, sempre, a cada instante. Quando esta sensação desaparece - prisão, doença, hábito, estupidez - deseja-se morrer."

(Cesare Pavese)
P.S. E quanto às New Year's Resolutions estamos conversados. 

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(28/12/2011)


"Não te apresses, não te preocupes. Só estás aqui de visita.
Portanto, certifica-te de que páras para cheirar as flores."

(Walter Hagen)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vidas que podiam ser a minha...

Retirado daqui, um dos meus cantinhos da blogosfera de paragem obrigatória...

"Sento-me e agarro mãos-cheias de areia, deixando os grãos escaparem-se-me por entre os dedos, vendo neles o meu futuro sem limites, um contraste completo com o que vivia há uns meses quando me sentia aborrecida, a contar as horas, a olhar para uma ampulheta que media a vida em termos de uma quantidade de tempo prescrita. Já não me sinto a passar pela vida mas a escavar profundamente e a acumular momentos."

Joan Anderson

Sobre o Sonho...

domingo, 25 de dezembro de 2011

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Sobre as Noites Divinas...

Sobre o otimismo...

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(Furnas 10-12-2011)

"Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti."

Alexandre O'Neil

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"A Síndrome de Heidi"


Não sei se foi pela pertinência do tema ou se pela ternura que ainda hoje sinto pela personagem que dá nome à síndrome, mas achei este artigo interessante (apesar de, na sua globalidade, não dizer nada de que já não suspeitássemos há algum tempo)...

      "Atualmente, qualquer pai sabe que deixar os filhos sozinhos em casa, durante todo o dia, não será uma boa ideia. Levá-los a passear é a solução não só para os acalmar, como também para manter a saúde mental, defendem os psicólogos.
      O meio em que estão inseridas é tão importante para as crianças que foi introduzida recentemente em Espanha a síndrome de Heidi, aludindo à personagem criada por Johanna Spyrí em 1880. Na série, a protagonista fica doente quando tem de se mudar para a cidade, com saudades do dia a dia nos Alpes, ao lado do avô e em convívio com o mundo natural.
      Uma investigação feita recentemente, pela Universidade Autónoma de Madrid, revela que viver e estudar em contacto direto com a Natureza tem um efeito positivo "sobre o stress diário". Segundo o psicólogo José António Corraliza, responsável pelo estudo, "o afastamento do mundo natural afeta a saúde física e mental das crianças", que tendem a tornar-se obesas e a mostrar transtornos de hiperatividade, por exemplo. Pelo contrário, o contacto direto com a Natureza "melhora o rendimento cognitivo e ajuda-as a esquecer os seus problemas, a refletir, a sentirem-se livres e a desmistificar os sintomas de défice de atenção crónico", assinala o especialista.
      Ainda assim, vários autores defendem que é precisamente a falta de tempo que transforma o ser humano, em especial os mais novos. Segundo a antiga consultora do Governo Francês para a educação, Heike Freire, "quanto mais afastadas da Natureza, mais dificuldades as crianças têm em relacionar-se com ela e mais se fecham em casa". Esta ideia permite chegar a uma espécie de biofobia, uma aversão a todo o mundo natural, sentida por algumas pessoas criadas nas grandes cidades e que o veem como algo sujo ou ameaçador. Em oposição, surge o conceito de biofilia, uma atração inata pela vida e pela Natureza, apesar de, na sociedade atual, em que o rural deu lugar ao urbano, não haver condições para o desenvolver. Esta situação manifesta-se nas crianças que conhecem apenas o ar livre e menos a Natureza no verdadeiro sentido da palavra.
      Antes dos anos 80, continua a especialista, "brincar" significava "brincar na rua", isto é, os mais pequenos possuíam a liberdade e o território propícios. Atualmente, a situação é diferente. Quando se pensa em "brincar", é muito provável que imaginemos crianças em casa e sobretudo a ver televisão, assegura Heike Freire, acrescentando outros dados: segundo um estudo realizado em Inglaterra, desde os anos 70 até ao momento, a distância entre os locais onde brincam e a casa reduziu em 90 por cento e o tempo de lazer diminuiu perto de 15 horas semanais.
      Esta espécie de prisão domiciliária em que vivem os mais pequenos está ainda relacionada com o facto de existirem cada vez mais entretenimentos tecnológicos que os fazem esquecer que há vida fora de casa. Como defende Carl Honoré, autor de um livro sobre a defesa de estilos de vida alternativos, como Elogio de la Lentitud:  "Hoje em dia, uma criança tem 400 amigos no Facebook, mas nenhum com que possa sair e brincar na rua."

Tiago Henriques, "A Síndrome de Heidi", Focus, n.º 633, 2011, p. 87.



sábado, 17 de dezembro de 2011

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(retirada da Net)

"Haverá o grande silêncio primordial quando as mãos se juntarem às mãos.
Depois saberei tudo."

José Saramago, As Pequenas Memórias

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ainda (e sempre) o Tempo...

(retirada da Net)
"Eu fiz um acordo
de coexistência pacífica
com o tempo:
nem ele me persegue;
nem eu fujo dele.
Um dia a gente se encontra."

Mário Lago

domingo, 11 de dezembro de 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Isto, sim, é publicidade!

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"Não deixes portas entreabertas.
Escancara-as ou bate-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas
passam apenas semiventos
meias verdades e muita
insensatez. "

Cecilia Meireles

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Soa-vos de algum modo familiar?

Sobre o arrependimento...


(imagens retiradas da Net)

Dois dos meus maiores arrependimentos:
ter deixado o ballet e o piano arrumados numa gaveta do passado...

Sobre o Tempo...

(retirada da Net)

O Tempo, sempre o Tempo.
Neste blogue, que nasceu de um relógio de areia
Na minha vida...
Entidade funesta, vestida de negro? De barbas brancas, arrastando os pés cansados?
Compreendê-lo é vivê-lo, sem pausas, sem retrocessos.
Quem foi o primeiro homem que o inventou? O converteu em segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, séculos, milénios? Quem nos fechou, nos espartilhou a todos em relógios?
O Tempo que eu quero que nunca acabe quando é um Tempo de Amor
O mesmo que, na sua ausência, se distende pelas paredes brancas da minha casa, da minha saudade...
O Tempo que não apaga as pegadas
O Tempo que não nos antecipa as passadas
O Tempo que me engana quando olho as estrelas e nelas vejo um passado a anos-luz
Enganam-me os olhos, engana-se quem eu sou?
Que ser sou este que vê no céu um passado anterior ao seu?
Que Deus me criou assim tão imperfeita?
Presa a um ponteiro, em equilíbrio, suspensa...
Luto contra ti, contigo a meu lado
Nesta batalha que já perdi
No dia em que nasci.

Catarina Alves

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Breve aula de História...

    
       Por enquanto o dia 1 de dezembro ainda é lembrado nesta Ampulheta como o Dia da Restauração da Independência e não como o dia que outrora fora feriado...